Discografia 08 | Keeper of the Seven Keys - Parte I e II (1987 - 1988) - Helloween


Álbum:  Keeper of the Seven Keys - Parte I e II
Ano: 1987 | 1988
Gravadora: Noise Records
Gênero: Power Metal, Speed Metal e Heavy Metal
Obs: o álbum não está a venda.

Em homenagem ao Dia Mundial do Rock (13 de julho), vou fazer um post especial sobre uma das bandas que consagraram e difundiram o Power Metal Melódico: o Helloween.
O Helloween é uma banda que tem seu nome marcado na música pesada, que influencia grande parte da nova geração da música melódica e continua sendo uma das maiores bandas do estilo. Parte desse sucesso se deve ao lançamento de dois clássicos da carreira da banda: o Keeper of the Seven Keys - Parte I e II, álbuns que destacarei no post Discografia de hoje.
Com esses dois clássicos o Helloween conseguiu uma grande repercussão e ainda possuem uma grande credibilidade com os fãs e uma grande quantidade de seguidores do Power Metal. 
O Helloween é uma banda de power metal alemã. É composta por Andi Deris (vocal), Dani Loeble (bateria), Sascha Gerstner (guitarra), Michael Weikath (guitarra) e Markus Grosskopf (baixo), sendo esses dois últimos uns dos membros fundadores, junto com Kai Hansen (atual Gamma Ray) e Ingo Schwichtenberg (falecido). Influênciou bandas como Angra, Hammerfall, Stratovarius, Edguy, entre outras.
A história do Helloween começou no final da década de 1970, mais precisamente no ano de 1978. Uma jovem banda alemã, chamada Gentry, que contava com Kai Hansen e Piet Sielck (Iron Savior) como alguns dos membros, foi o embrião para a formação do Helloween. Em 1980, a banda já havia sofrido algumas mudanças de formação e Markus Grosskopf (baixo) e Ingo Schwichtenberg (bateria) já faziam parte do line-up. Nessa época, o nome do grupo não era mais o mesmo: Second Hell foi o primeiro nome utilizado, mas que durou apenas dois meses, quando então eles batizaram a banda com o nome de "Iron First". Nesse período, Piet deixa a banda para se dedicar à produções e engenharia de som, onde entra em seu lugar o ex-Powerfool Michael Weikath. Assim, finalmente deram o nome de "Helloween" para o grupo alemão em 1984.
Em 1984, a banda participou de uma coletânea intitulada Death Metal, com as canções "Oernst of Life" e "Metal Invaders". Logo depois lançam o seu primeiro trabalho, o EP Helloween (1985) que contém cinco canções: "Starlight", "Murderer", "Warrior", "Victim of Fate" e "Cry For Freedom", com um estilo caracterizado inicialmente como Speed Metal.
O primeiro álbum da banda vem no mesmo ano, Walls of Jericho, um Power Metal com nuances de Speed Metal.
Logo após o lançamento do primeiro álbum, Kai Hansen deixa os vocais e concentra-se na guitarra, deixando o posto para o jovem Michael Kiske, então com 18 anos, oriundo da banda I'll Prophecy. O motivo era que Kai tinha uma sobrecarga muito grande ao ter que cantar e tocar guitarra ao mesmo tempo, então preferiu somente tocar guitarra.
Com essa formação, o Helloween lança o clássico e épico Keeper of the Seven Keys Part I em 1987, álbum considerado referência no estilo Power Metal. Um ano depois foi lançado Keeper of the Seven Keys Part II, considerado o melhor álbum da banda.
Esses dois Keepers eram pra ser um só, a banda queria um álbum duplo, mas a gravadora barrou e problemas financeiros também impediram o lançamento do álbum único. Porém, esses álbuns são considerados o que a banda tem de melhor.
A banda decidiu mudar um pouco os rumos de sua música, antes mais agressiva e rápida, para algo mais melódico, com influências de Speed Metal e NWOBHM. 
As músicas da banda passaram a aliar, de forma perfeita, passagens mais rápidas e pesadas com melodias marcantes e solos inspirados, além de refrões cativantes, daqueles para se cantar junto tanto em casa, ouvindo os discos, como nos shows.
A quantidade de clássicos criados pela banda nestes dois álbuns é impressionante, como as rápidas “I’m Alive”, “Save Us”, “March f Time” e “Eagle Fly Free”, que demonstram toda a técnica dos músicos. A balada “A Tale That Wasn´t Right”, com uma interpretação vocal impressionante de Kiske. As épicas “Halloween” e “Keeper of the Seven Keys”, que juntas trazem à tona a temática envolvendo o título dos álbuns. E ainda as mega clássicas “Future World” e “I Want Out”, ambas compostas por Hansen, que até hoje conseguem contagiar até defuntos nos shows do Helloween e do Gamma Ray.


As guitarras de Hansen e Weikath são excelentes, criando riffs precisos e marcantes, além de solos memoráveis. Chega a impressionar como ambos se completavam perfeitamente: Kai, mas rápido e técnico, criando passagens pesadas e mais agressivas, e Michael, mais melodioso, preenchendo com seu feeling apurados os espaços mais melódicos das composições da banda. Além disso, o baixo marcante e agressivo de Markus, aliado à bateria rápida e precisa do falecido Ingo, deixaram o som da banda ainda mais cativante e preciso, demonstrando todo o potencial do conjunto.
Ademais, não há como não enaltecer o trabalho magnífico de Kiske nos álbuns. É impressionante como um vocalista, na época tão novo (entre 18 e 19 anos), conseguiu atingir um nível de maturidade tão grande, aliando os vocais mais altos e agudos, na linha de Geoff Tate (Queensryche), alcançando tons antes inimagináveis no metal, com vocais mais graves, na linha de seu ídolo Elvis Presley com extrema naturalidade e facilidade. Inclusive, até hoje, Kiske é referência para 11 em cada 10 vocalistas que surgem no saturado meio do Metal Melódico.
Para a gravação da parte I do “Keepers”, foram arregimentados os produtores Tommy Newton (guitarrista da banda Victory) e Tommy Hansen (que já havia produzido discos do Pretty Maids e do próprio Victory). Ambos se dividiram nas funções de produtores e engenheiros de som, com grande sucesso por sinal, já que o disco é visivelmente mais bem gravado e produzido que seu predecessor.
Ao início empolgante com “I’m Alive”, quebrando tudo para todos os lados, segue-se “A Little Time”, primeira colaboração de Kiske com a banda. Kiske, por sinal, mostra que não estava para brincadeiras na balada “A Tale That Wasn’t Right”, que marcou época e influenciou dezenas de outras bandas e vocalistas. “Future World”, e seu refrão contagiante, se tornou fundamental em shows, embora sua letra seja na realidade bem estranha. Mas o melhor ficou para o final: a música “Halloween”, riffs certeiros, solos inspirados de ambos guitarristas, se revezando ou tocando juntos, vocais mais uma vez impressionantemente maduros de Kiske. composição criativa, arranjo perfeito e produção impecável. 





Outro ponto que é interessante chamar a atenção é que nesta primeira parte da saga “Keeper Of The Seven Keys”, a maioria das composições ficou a cargo de Kai Hansen, responsável pelo lado mais pesado do grupo. A segunda parte, mostrou outra face da banda com mais destaque para as composições de Michael Weikath, mais melódicas e comerciais. O primeiro “Keepers” foi um sucesso retumbante, tendo vendido mais de 500.000 cópias até hoje, mas acabou sendo mais tarde superado (em vendas) pelo segundo. O motivo de Weikath pouco ter contribuído com composições para a primeira parte foi que ele havia tido uma crise nervosa de fundo psicológico na época, sendo que nem chegou a gravar as bases de guitarra (são todas de Hansen), tendo se concentrado apenas nos solos, dividindo mesmo assim a tarefa com Kai.
Eram idos de 1988, no meio das gravações da segunda parte, Tommy Hansen seria mandado embora pela gravadora, insatisfeito com o trabalho que ele vinha fazendo (com o que ele não concordou obviamente, tendo retornado furioso imediatamente para a Dinamarca, onde residia).
Michael Weikath, que no disco anterior pouco contribuiu com composições, neste novo estava com a corda toda. Clássicos da banda até hoje, suas músicas “Eagle Fly Free”, “Rise And Fall”, “Dr. Stein” e a longa “Keeper Of The Seven Keys” mostravam que sua inspiração havia retornado a todo vapor. Grandes melodias, refrãos inesquecíveis, e os indefectíveis solos dobrados de guitarra dele e de Kai. A faixa-título, com seus mais de 13 minutos de duração e vários climas diferentes, parecia uma resposta à faixa “Halloween”, nos mesmos moldes, que fez parte do disco anterior e havia sido composta por Kai. As preferências do público entre as duas dividem-se até hoje.




Kiske, cada mais incorporado ao grupo, contribuiu com 2 boas músicas “You Always Walk Alone” e “We Got The Right”, ficando as 3 faixas remanescentes a cargo de Kai Hansen: “March Of Time”, no espírito do Helloween tradicional, “I Want Out”,  até hoje muito solicitada pelos fãs, e “Save Us”, mais uma bem pesada, fechando o álbum em grande estilo. É difícil se destacar músicas, pois trata-se de um disco muito homogêneo e de alta qualidade tanto de composição quanto performance. Não somente o trio de frente Kiske, Hansen e Weikath aparece, mas também a excelente cozinha composta por Grosskopf e Schwichtenberg, ambos com imaginativas contribuições ao arranjo.


Apesar do grande sucesso obtido pelo grupo com o disco e a subseqüente turnê, o que acabou ocorrendo chocou os fãs da banda: a saída do guitarrista fundador Kai Hansen. O que pareceu inexplicável na época, tinha na realidade uma razão de ser: Kai não estava satisfeito com os rumos que as coisas viriam a tomar nos próximos trabalhos. Enquanto a gravadora e os demais membros do grupo queriam fazer algo mais voltado para vendas, capaz de os alçar ainda mais ao sucesso, Kai preferia se manter fiel aos princípios e ao estilo inicial do grupo. Acabou por deixar a banda no final de 1988, e formar o Gamma Ray, banda na qual continua até hoje, com muito sucesso. Em seu lugar, entrou Roland Grapow, que Weikath havia visto tocando ao vivo num clube anos antes.
Contudo, nada apaga a excelência e qualidade dos “Keepers”, que até hoje influenciam quase que a totalidade das bandas de power/metal melódico que surgem no mundo.
Com essa nova formação o Helloween lança Pink Bubbles Go Ape (1991), o primeiro álbum sem Kai Hansen, portanto a banda apostou em uma sonoridade mais acessível. A produção, a cargo de Chris Tsangarides deu uma polida no som ("Kids of the Century").


Chameleon (1993), vem como um álbum muito diferente em relação aos outros, com um estilo caracterizado por elementos clássicos e medievais, além arriscar vários estilos musicais: Progressivo, Acústico, Pop, Balada e Grunge, misturado com elementos de Country, Música clássica, Música Sacra entre outros. Ao fundo ouvem-se instrumentos como trompa, sintetizador, órgão e violino. Participaram como convidados músicos conhecidos como Stefan Pintev, Axel Bergstedt e o coral infantil da Orquestra "Johann Sebastian Bach" ("When the Sinner").


Michael Kiske foi despedido da banda por motivos de mau relacionamento com outros integrantes. Depois disso ele segue carreira solo, apostando numa música Pop, além de cooperar com outras bandas. Já Ingo saiu da banda por motivos de saúde (saiu no meio da tour do Chamaleon). Ele sofria de esquizofrenia e suicidou-se atirando-se para a frente de um vagão do metro de Hamburgo, em 1995.
Para substituí-los, são convidados Andi Deris, vocalista vindo da banda de Hard Rock Pink Cream 69, e Uli Kusch, baterista vindo do Gamma Ray.
Richie Abdel Nabi foi chamado para tocar na banda quando Ingo saiu. Ele ficou apenas na tour do Chamaleon até chamarem Uli Kusch para entrar na banda.
Com uma nova formação (guitarristas: Michael Weikath e Roland Grapow, baxista: Markus Grosskopf, baterista: Uli Kusch e vocalista: Andi Deris), o Helloween volta ao auge lançando o álbum "Master of the Rings" (1994). Nesse álbum, o Helloween volta um pouco às suas raízes, em um álbum mais pesado que Chameleon, voltando ao antigo estilo Power Metal e começa a ganhar espaço novamente no cenário metálico mundial, sendo esse o álbum recordista de vendas da banda, vendendo 120.000 cópias em duas semanas ("Mr. Ego", "Perfect Gentleman" e "Where The Rain Grows").




Em 1996 é lançado "The Time of the Oath". É um álbum semitemático que conta a história das profecias de Nostradamus. Neste álbum o som fica mais abrangente, não tão fixado no Power Metal, passando um pouco pelo Hard Rock como em "A Million To One", "Wake Up the Mountain" e "Anything My Mama Don't Like", pelo Metal Progressivo, em "Mission Motherland" e "The Time of the Oath".


O álbum foi dedicado a Ingo Schwichtenberg, baterista da banda que se suicidou em março de 1995. Com faixas famosas como "Power", "Forever and Alone",  "We Burn", entre outras o qual gera um álbum ao vivo gravado na Espanha e na Itália: High Live, que gerou uma Versão em fita VHS e posteriormente em DVD. Este álbum é considerado como um dos maiores clássicos da história da banda, e assim voltando a ter grande sucesso mundial, onde é escolhida a banda do ano no Japão pela revista Burrrnnn!
Na turnê deste álbum a banda vem pela primeira vez ao Brasil. Pela simpatia dos nipônicos, o Helloween lança um exclusivo para aquele povo: o Pumpkin Box, com quatro CDs que abordam toda a carreira do conjunto.



Continuando na mesma linha do anterior (The Time of the Oath), o Helloween lança o "Better Than Raw" (1998), encerrando o contrato de gravação com a inglesa Castle, que durava desde o "Master of the Rings". O disco é considerado até então o mais pesado com o Andi Deris nos vocais e agrada fãs novos e antigos ("Hey Lord!" e "I Can").



No ano de 1999 a banda lança o álbum "Metal Jukebox", somente com covers de sucessos que não são necessariamente relacionados ao metal, mas que influenciaram os integrantes da banda. Com uma música de cada uma das bandas Scorpions, Jethro Tull, ABBA, David Bowie, Faith No More, The Beatles, Focus, Alex Harvey, Frank Marino, Cream, Babe Ruth e Deep Purple.
Assinando contrato com a Nuclear Blast, gravadora da Europa especializada em Heavy Metal, lançam o álbum "The Dark Ride" (2000), onde apostam numa sonoridade mais pesada e um pouco obscura. Comparando esse álbum ao seu antecessor (Better Than Raw), as guitarras estão mais pesadas, os riffs mais lentos e graves. As melodias que caracterizaram os álbuns da banda estão menos claras nesse álbum. Pode-se ver o reflexo disso nas letras, mais pesadas que o habitual ("If I Could Fly"). 


Devido a desavenças internas, Roland Grapow e Uli Kusch saem para formar o Masterplan e para seus lugares são chamados Sascha Gerstner, (ex-Freedom Call) e Mark Cross (ex- Metalium, Firewind recentemente), que, respectivamente, assumem a guitarra e a bateria. Durante a gravação do novo álbum, Mark Cross foi obrigado a sair da banda devido a problemas de saúde, e Mikkey Dee do Motörhead assumiu provisoriamente a bateria na gravação do álbum.
Em 2003 a banda lança "Rabbit Don't Come Easy", onde resgata um pouco da melodia antiga. Stefan Schwarzmann, ex-Running Wild e Accept é convidado para participar como baterista da turnê do álbum, saindo da banda após o fim da turnê ("Just A Little Sign"). 
Com a saída de Stephan Schwarzmann, Dani Loeble, ex-Rawhead Rexx, é chamado para assumir a bateria.
Em 2005 a banda lança a terceira parte da saga Keeper of The Seven Keys, Keeper of The Seven Keys - The Legacy, um sucesso de vendas no mundo ("Mrs. God" e "Light The Universe").



Após o lançamento, a banda parte para sua turnê mundial, onde gravaram seu novo DVD ao vivo (intitulado de Keeper of the Seven Keys – The Legacy World Tour 2005/2006 - Live on 3 Continents) na Bulgária, Japão e Brasil. Aqui no país, tocaram em cinco cidades: São Paulo (onde ocorreu a gravação do DVD e do CD), Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba e Santos.
No ano de 2007, o Helloween lança "Gambling With the Devil". Durante a turnê deste álbum, algo histórico também acontece, pois pela primeira vez na história a banda sai em turnê mundial juntamente com o Gamma Ray, banda criada por Kai Hansen que compete com o Helloween o posto de melhor banda alemã, lembrando que Kai foi um dos músicos que originaram o Helloween, ao lado de Michael Weikath e Markus Grosskopf ("As Long As I Fall" e "Paint A New World").



Em 26 de dezembro de 2009, no Japão, o Helloween lançou um álbum em comemoração dos 25 anos de lançamento do primeiro disco da banda. O álbum é uma seleção de 10 canções da banda, regravadas acusticamente pela formação atual. Também é apresentado um Medley de 17 minutos chamada "Keeper's Trilogy", gravada pela Orquestra de Praga combinando "Halloween", "Keeper of the Seven Keys" e "The King for a 1000 Years". O título do novo álbum é Unarmed - Best of 25th Anniversary. Há uma edição limitada, incluindo 30 minutos de making of DVD com entrevistas e cenas de estúdio, além da música Why?, regravada acusticamente. A banda lança também um novo videoclipe com a canção "Dr. Stein", regravada acusticamente no Unarmed.
7 Sinners é lançado em 31 de outubro de 2010. A banda sai em turnê mundial, a 7 Sinners Tour, como headliner ao lado da banda Stratovarius. Em 11 de agosto de 2011, o Helloween faz o maior show de sua carreira, tocando para uma multidão de mais de 500.000 pessoas como um dos headliners do Woodstock 2011, na Polônia ("Are You Metal?').


Em outubro de 2012, Helloween lança o seu novo single "Burning Sun". E o clipe "Nabataea", no dia 14 de dezembro de 2012.


Chegando perto dos seus 30 anos de carreira, é lançado no dia 18 de janeiro de 2013, o seu décimo sétimo trabalho de estúdio, "Straight Out of Hell". Helloween sai em turnê do novo álbum no início de 2013. A Hellish World Tour Part II, em parceria com o Gamma Ray, passa por países da América Latina e América do Norte, pela Europa, Ásia e Oceania, assim como foi feito na Hellish World Tour, ocorrida entre 2007 e 2008. A banda se apresentará no próximo dia 22 de setembro, no Rock in Rio, no dia do Heavy Metal.


Enfim, os álbuns "Keeper's Trilogy" são  fundamentais para a história do Heavy Metal, registros atemporais que representam o auge de uma das bandas mais influentes de todos os tempos.
os odis primeiros álbuns lançaram a banda para novos patamares artísticos, dentro do próprio Rock mundial, e fez com que a mesma realizasse diversas turnês ao redor do mundo (Japão, Escócia, Inglaterra, Estados Unidos...etc). O disco se destaca principalmente pela sua sonoridade: guitarras velozes, melodias cativantes e letras bastante criativas e atuais. O terceiro consagrou a banda no cenário do Power Metal Melódico. 
O Helloween acabou influenciando inúmeras outras bandas a seguirem seus passos, ou até mesmo a criarem novas possibilidades sonoras dentro deste cativante subgênero do Heavy Metal. Se depender da capacidade ou da criatividade destas bandas, em continuamente renovarem seu som, perdurará ainda por muito tempo.

Integrantes
Michael Weikath – guitarra (desde 1981 - formação original)
Andi Deris – vocal (desde 1994)
Markus Grosskopf – baixo (desde 1981 - formação original)
Sascha Gerstner – guitarra (desde 2002)
Dani Loeble – bateria (desde 2005)

Ex-integrantes
Kai Hansen - vocal (1981 - 1986), guitarra (1981 - 1989)
Ingo Schwichtenberg – bateria (1981 - 1993) (falecido)
Michael Kiske – vocal (1986 - 1993)
Roland Grapow – guitarra (1989 - 2001)
Uli Kusch – bateria (1994 - 2001)
Mark Cross – bateria (2002 - 2003)
Stefan Schwarzmann – bateria (2003 - 2004)

Músicas

Keeper of the Seven Keys - Part I
Side One
"Initiation" (Hansen) - 1:21
"I'm Alive" (Hansen) - 3:23
"A Little Time" (Kiske) - 3:59
"Twilight of the Gods" (Hansen) - 4:29
"A Tale That Wasn't Right" (Weikath) - 5:15

Side Two
"Future World" (Hansen) - 4:02
"Halloween" (Hansen) - 13:18
"Follow the Sign" (Hansen/Weikath) - 1:46

Keeper of the Seven Keys - Part II
Side One
"Invitation" (Weikath, Hansen) - 1:06
"Eagle Fly Free" (Weikath) - 5:08
"You Always Walk Alone" (Kiske) - 5:08
"Rise and Fall" (Weikath) - 4:20
"Dr. Stein" (Weikath) - 5:03
"We Got the Right" (Kiske) - 5:07
"Save Us" (Hansen) - 5:13

Side Two
"March of Time" (Hansen) - 5:13
"I Want Out" (Hansen) - 4:39
"Keeper of the Seven Keys" (Weikath) - 13:38



Fotos dos vinis








Fotos: Diego Kloss
Informações baseadas no site oficial da banda: http://www.helloween.org/

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