Coleção 17 | The Joshua Tree (1987) - U2

Ano: 1987
Gravadora: Island Records
Gênero: Rock, Pop Rock e Folk Rock.
Obs: o álbum não está a venda.

No post Coleção de hoje vou falar de um memorável álbum que definitivamente consagrou esta banda que é até hoje um dos maiores nomes da música mundial: mais do seus estrondosos 25 milhões de cópias vendidas “The Joshua Tree” será sempre lembrado como divisor de águas para o U2.
Primeiramente irei fazer um breve histórico sobre a banda e farei um análise específica desse fantástico álbum que retrata os sentimentos conflitantes de amor e ódio dentro dos Estados Unidos, com letras socialmente e politicamente conscientes, embelezadas com imagens espirituais.
O U2 é uma banda de rock irlandesa formada no ano de 1976. O grupo é composto por Bono (vocal e guitarra), The Edge (guitarra, teclado e backing vocal), Adam Clayton (baixo) e Larry Mullen Jr. (bateria e percussão). O som do U2, inicialmente enraizado no pós-punk, eventualmente cresceu para incorporar influências de muitos gêneros da música popular. Ao longo das mudanças do grupo, eles sempre têm mantido um som construído sobre instrumentos melódicos, com destaque para as texturas e acordes do guitarrista de The Edge e dos vocais expressivos de Bono.


A banda foi formada em 25 de setembro de 1976. Larry Mullen Jr., com quatorze anos de idade, postou um anúncio na escola Mount Temple Comprehensive High em busca de músicos para uma nova banda, obtendo a resposta de seis pessoas. Mullen ficou encarregado da bateria, com Paul "Bono" Hewson nos vocais, David "The Edge" Evans e seu irmão mais velho Dik Evans na guitarra, Adam Clayton, um amigo dos irmãos Evans no baixo e inicialmente Ivan McCormick e Peter Martin, dois outros amigos de Mullen. Mullen disse mais tarde como mandou no The Larry Mullen's Band por cerca de 10 minutos, e em seguida, Bono entrou e destruiu qualquer chance que ele tinha de estar no comando". Logo depois, o grupo mudou o nome para Feedback, porque era um dos poucos termos técnicos que eles conheciam. Martin não retornou após o primeiro ensaio e McCormick deixou o grupo dentro de algumas semanas. A maioria do material inicial do grupo era composto por covers, que a banda admitiu não ser seu ponto forte. Algumas das primeiras influências sobre a banda foram surgindo no gênero punk rock, tais como The Jam, The Clash, The Buzzcocks e The Sex Pistols. A popularidade do punk rock convenceu o grupo que o conhecimento musical não era um pré-requisito para ser bem sucedido.
Em março de 1977, a banda mudou seu nome para The Hype. Dik Evans, que era o irmão mais velho e também por já estar na faculdade, estava se tornando um integrante excluído em relação à banda. O resto do grupo seguia um pensamento de uma banda com quatro integrantes, sendo mais tarde, resultando na saída de Dik em março de 1978. Durante um concerto de despedida no salão da Igreja Presbiteriana, em Howth, contou com o grupo tocando covers, com Dik cerimonialmente saindo do palco. Os quatro membros restantes da banda completaram o concerto tocando o material original como "U2". Steve Averill, um músico punk rock e amigo da família de Clayton, sugeriu seis nomes em potencial, a partir do qual, a banda optou por "U2", devido à sua ambiguidade, possibilidade de interpretações, e também porque era um nome que no mínimo, não gostavam de The Hype.
No Dia de São Patrício, 17 de março de 1978, o U2 venceu em um show de talentos em Limerick, Irlanda. O prêmio consistia em quinhentos euros e tempo de gravar um demo em estúdio, que seria ouvido pela CBS da Irlanda. Esta vitória foi um marco importante e de afirmação para a banda principiante. O U2 gravou sua primeira fita demo no Keystone Studio, em Dublin, em maio de 1978. A revista Hot Press foi influente na formação do futuro da banda; em maio, Paul McGuinness, que já havia sido introduzido à banda pela publicação do jornalista Bill Graham, concordou em ser o empresário da banda. O primeiro lançamento da banda, somente na Irlanda, foi um EP intitulado Three, sendo lançado em setembro de 1979, e foi um sucesso nas paradas musicais irlandesa. Em dezembro de 1979, a banda realizou em Londres, os seus primeiros shows fora da Irlanda, embora eles não tivessem a capacidade de ganhar a atenção do público e dos críticos musicais.
Em fevereiro de 1980, foi lançado o seu primeiro single, "Another Day", pela gravadora CBS. Entretanto, o single foi direcionado somente para o mercado irlandês.


A gravadora Island Records assinou com a banda em março de 1980 e em maio a banda lançou o seu segundo single "O'Clock Tick Tock", e primeiro single lançado internacionalmente. O álbum de estreia da banda, Boy (1980), foi lançado em outubro. Produzido por Steve Lillywhite, recebeu críticas positivas.  Embora as letras sem objetivo de Bono parecessem improvisadas, eles expressaram um tema comum: os sonhos e frustrações da adolescência. O álbum incluía o primeiro single de sucesso da banda nos Estados Unidos, "I Will Follow". O lançamento de Boy foi seguida pela turnê Boy Tour, a primeira turnê do U2 pelo continente europeu e nos Estados Unidos. Apesar de ter sido rude, os concertos demonstraram o potencial da banda, com os críticos dizendo que Bono era "carismático" e um grande homem apaixonado.


O segundo álbum da banda October, foi lançado em 1981, contendo amplos temas espirituais. Durante as sessões de gravação, Bono e The Edge consideraram a possibilidade em deixar a banda devido a percepção de conflitos religiosos. Bono, The Edge e Mullen tinham se juntado em um grupo cristão em Dublin, chamado Shalom Fellowship, que os levando-os a questionar a relação entre a fé cristã e o estilo de vida no Rock n' Roll. Bono e The Edge tiraram tempo entre as turnês e decidiram deixar o grupo cristão, em favor de continuar com a banda. A gravação foi ainda mais complicada com o roubo de uma maleta contendo as letras para várias canções de trabalho dos bastidores durante a apresentação da banda, em uma boate em Portland, Oregon. O álbum recebeu críticas mistas e pouco tocadas nas rádios. O baixo número de vendas fora do Reino Unido colocou muita pressão sobre o seu contrato com a gravadora Island Records, centrado na melhoria da banda. ("Gloria")


Resolvendo as suas dúvidas do período de October (1981), a banda lançou War, em 1983. Nesse álbum a banda transformou o "pacifismo em uma cruzada", a franqueza na inflexibilidade no modo de tocar da guitarra em War, foi intencionalmente contraditório com o Synthpop da época. O álbum incluía o single "Sunday Bloody Sunday", uma canção com um contexto político, onde Bono líricamente tentou contrastar os acontecimentos do Domingo Sangrento (1972) com o Domingo de Páscoa. A revista Rolling Stone descreveu que a música mostrava que a banda tinha capacidade de compôr canções profundas e significativas. War foi o primeiro álbum do U2 a apresentar a fotografia de Anton Corbijn, que permanece até atualmente como um dos fotógrafos do U2, tendo uma grande influência sobre sua visão e imagem política. O primeiro sucesso War, estreou na posição de número 1 no Reino Unido, e seu primeiro single "New Year's Day", foi o primeiro sucesso da banda fora da Irlanda ou do Reino Unido.
Na subsequente War Tour, a banda realizou concertos lotados no continente europeu e nos Estados Unidos. A visão de Bono acenando uma bandeira branca durante as performances de "Sunday Bloody Sunday" tornou-se uma imagem ícone da turnê. O U2 gravou o álbum ao vivo nesta turnê, Under a Blood Red Sky (1983).



Seu contrato com a gravadora Island Records estava chegando ao fim, e em 1984, a banda assinou uma renovação de contrato mais lucrativa. Eles negociaram o retorno de seus direitos autorais (de modo que eles possuíssem os direitos de suas próprias canções), um aumento em sua taxa de direitos, e uma melhoria geral em termos, à custa de um maior pagamento inicial.
The Unforgettable Fire foi lançado em 1984, um álbum um pouco mais experimental e de certo modo arriscado. O álbum tem um som rico e orquestrado, sob a direção de Lanois. Mullen tornou-se mais flexível na percussão, no funk e mais sutil; Clayton tornou-se mais subliminar no baixo; as seções rítmicas já não atrapalhavam, porém, fluía em apoio das canções. Complementando a atmosfera sonora, as letras do álbum estavam abertas a muitas interpretações, oferecendo o que a banda chamou de "sensação de grande visão". Devido a uma agenda lotada de gravações, Bono achava que as canções "Bad" e "Pride (In the Name of Love)", como se fossem um esboço/rascunho que não havia terminado. "Pride (In the Name of Love)", era baseado em Martin Luther King Jr., sendo o primeiro single do álbum e tornando-se o maior sucesso da banda até então; inclusive sendo a sua primeira a entrar no top 40 dos Estados Unidos. "The Unforgettable Fire" tem um som rico e sinfônico, construída a partir de uma instrumentação ambiental e um rítmo conduzido.



Grande parte da turnê The Unforgettable Fire Tour mudou-se para arenas internas, em que a banda começou a ganhar a sua longa batalha para construir seu público. As complexas texturas das novas canções gravadas do álbum, como "The Unforgettable Fire" e "Bad", foram difíceis de traduzir para performances ao vivo. Uma solução foram os sequenciadores programados, já que a banda havia sido relutante em utilizar; mas que agora, eram usados na maioria das performances do grupo. As canções do álbum tinham sido criticadas por serem "incompletas", "vagas" e "sem tema", porém, foi o melhor recebido pela crítica quando tocado ao vivo no palco.


O U2 participou do Live Aid (1985), um concerto para o alívio da fome na Etiópia no Estádio de Wembley, em julho de 1985. A performance da banda perante a 82 mil pessoas foi um ponto fundamental na carreira do U2. Durante uma apresentação de 14 minutos da música "Bad", Bono pulou do palco para abraçar e dançar com uma fã, tendo uma audiência de milhões de telespectadores, observando o que Bono poderia fazer com o público. Em 1985, a revista Rolling Stone chamou o U2 de a "banda da década de 1980", dizendo que, para um crescente número de fãs de rock n' roll, o U2 tornou-se um dos grupos mais importantes, se não, a mais importante".

The Joshua Tree (1987)
Para seu quinto álbum, The Joshua Tree (1987),  a banda queria construir as texturas de The Unforgettable Fire (1984), mas ao vez de sair a experimentação do foco eles procuraram um som mais duro na batida, dentro da limitação das estruturas musicais convencionais. Consciente de que "o U2 não tinha tradição" e que seu conhecimento musical no seu início era limitado, o grupo aprofundou-se na raiz da música americana e da música irlandesa. Amizades com Bob Dylan, Van Morrison e Keith Richards motivou a banda explorar o blues, música folclórica e música gospel, focando as habilidades de composições e letras de Bono. Para seu quinto álbum, a banda queria construir as mesmas texturas de The Unforgettable Fire, mas buscavam um som mais difícil de atingir, usando as limitações das estruturas das canções. Em 1986 a banda interrompeu suas sessões de gravação do álbum para servir como manchete na ação da Anistia Internacional da turnê A Conspiracy of Hope Tour. Ao invés de ser somente uma distração, a turnê acrescentou uma intensidade extra e foco para seu novo material. Em 1986, Bono viajou para El Salvador e Nicarágua, vendo em primeira mão, o sofrimento dos camponeses intimidados em conflitos internos que foram sujeitos à política da intervenção americana. A experiência tornou-se uma influência importante no novo estilo musical. Sobre a árvore retratada no encarte do álbum The Joshua Tree. Adam Clayton disse: "O deserto era imensamente inspirador para nós, como uma imagem mental para este registro".
The Joshua Tree foi lançado em março de 1987 e foi produzido por Daniel Lanois e Brian En. O álbum sobrepõe a antipatia americana contra a profunda fascinação do grupo com o país, seus amplos espaços, liberdade e ideais. A banda queria uma música com um sentido de localização e uma qualidade cinematográfica; queria a música do registro e as letras extraídas em imagens criadas por escritores americanos, cujos trabalhos a banda vinha lendo. The Joshua Tree tornou-se um dos álbuns mais vendidos da história das paradas britânicas, liderando a Billboard 200 nos Estados Unidos por nove semanas consecutivas. O primeiro dos singles "With or Without You" e "I Still Haven't Found What I'm Looking For", rapidamente tornaram-se o hit de número 1 do grupo nos Estados Unidos. Eles tornaram-se a 4ª banda de rock a ser destaque na capa da revista Time, que declarou o U2 como a "bilheteria mais quente do rock". O álbum ganhou seus primeiros dois Prêmios Grammy, trazendo à banda um novo nível de sucesso. Muitas publicações, incluindo a Rolling Stone, têm citado-os como um dos maiores do rock.
Em contraste com a ambiente de experimentação do lançamento de seu álbum de 1984, The Unforgettable Fire, o U2 destinou um som mais cru e pulsante em The Joshua Tree, dentro dos limites das estruturas estritas das músicas.



Inspirados nas experiências da turnê americana, literatura e causas políticas, a banda optou pela América como um tema para o registro. A gravação começou em janeiro de 1986 na Irlanda e para promover uma atmosfera descontraída e criativa, o grupo gravou em duas casas além de dois estúdios profissionais. Vários eventos durante as sessões ajudaram a moldar o tom consciente do álbum, incluindo a participação da banda na turnê "A Conspiracy of Hope Tour", a morte de Greg Carroll e a viagem do vocalista Bono à América Central. A gravação foi concluída em Novembro e a produção adicional continuou em janeiro de 1987. Ao longo das sessões, a banda buscou uma qualidade "cinematográfica" para o registro que envocam um sentido de localização, em particular, os espaços abertos da América. Eles representavam-nos na capa, mostrando os integrantes da banda em paisagens do deserto americano.


O empresário da banda, Paul McGuiness, contou que The Joshua Tree originou-se de um "grande romance" da banda com os Estados Unidos, pois o grupo tinha percorrido o país por até 5 meses por ano na primeira metade da década de 1980. Nos preparativos para as sessões do álbum, o vocalista Bono estava lendo as obras de escritores americanos, como Norman Mailer, Flannery O'Connor e Raymond Carver, de modo a compreender, nas palavras do editor Niall Stokes, da Hot Press, "aqueles à margem da terra prometida, à margem do sonho americano". Depois de uma visita humanitária na Etiópia em 1985 com sua esposa Ali, Bono disse, "Mesmo ao passar um tempo na África e ver as pessoas nos vales da pobreza, eu ainda consegui ver um espírito muito forte nelas, uma riqueza de espírito que eu não vi quando cheguei em casa... Eu vi a criança mimada do mundo ocidental. Comecei a pensar, 'Eles podem ter um deserto físico, mas temos outros tipos de sobremesa'. E é isso que me atraiu para o deserto como um símbolo de algum tipo".
Em 1985, Bono participou do "Steven Van Zandt" antiapartheid do álbum de vários artistas, do projeto Sun City, e passou um tempo com Keith Richards e Mick Jagger. Quando Richards e Jagger tocaram Blues, Bono ficou envergonhado com sua falta de familiaridade com o gênero musical, já que a maioria do conhecimento musical do U2 começou com o Punk Rock na sua juventude, em meados da década de 1970. Bono percebeu, então, que o U2 "não tinha uma tradição", e ele se sentiu como se eles "viessem a partir do espaço sideral". Isso o inspirou a escrever com influências de Blues na canção "Siver and Gold", que ele gravou com Richards e Ronnie Wood. Até aquele momento, a banda tinha sido insensível à música de raiz, mas depois de passar o tempo com The Waterboys e a banda irlandesa Hothouse Flowers, eles sentiram uma sensação de uma música Folk Irlandêsa misturando-se com música Folk Americana.


Amizades nascentes como Bob Dylan, Van Morrison e Richards encorajou o grupo a olhar novamente para as raízes do Rock e Bono focar em suas habilidades como compositor e letrista. Ele explicou, "Eu costumava pensar que a palavra escrita era antiquada, então eu desenhei. Escrevi palavras no microfone. Para "The Joshua Tree", senti que chegou o momento de escrever as palavras que queriam dizer alguma coisa, da minha experiência". Dylan comentou com Bono sobre a sua própria dívida com a música irlandesa, enquanto Bono demonstrava seu interesse em músicas tradicionais em seu dueto com a música celta e com o grupo Folk Clannad na música "In A Lifetime".



A banda queria construir na textura de "The Unforgettable Fire", mas em contraste a esse registro, muitas vezes fora de foco da experimentação, eles buscaram um som mais forte na batida, dentro das limitações de estruturas mais rígidas da música. O grupo se refere a esta abordagem como trabalhar dentro de "cores primárias" do rock — guitarra, baixo e bateria. O guitarrista The Edge estava mais interessado na atmosfera européia de "The Unforgettable Fire" e foi inicialmente relutante em seguir o exemplo de Bono, que, inspirado pela música de Dylan para "voltar", buscaram um som mais americano, um som Blues. Apesar de não ter um consenso sobre a direção musical, os membros do grupo concordaram que eles sentiam-se desconectados do estilo Synthpop e New Wave do seu tempo e queriam continuar a fazer músicas que contrastassem com esses gêneros musicais.
No final de 1985, o U2 mudou-se para a casa do baterista Larry Mullen Jr., recém adquirido para trabalhar no material escrito durante as sessões de The Unforgettable Fire Tour. Isso incluía demos que evoluíram em "With or Without You", "Red Hill Mining Town", "Trip Through Your Wires" e uma canção chamada "Womanfish". The Edge recordou-o como um período difícil com um sentido de "ir para lugar nenhum", apesar de Bono ter criado na América como um tema para o álbum.




Com base em seu sucesso com os produtores Brian Eno e Daniel Lanois em The Unforgettable Fire, o U2 queria a dupla para produzir seu novo álbum. Mullen foi animado em trabalhar com eles novamente.
Com a intenção de lançar um álbum no final de 1986, o U2 criou um estúdio em janeiro em Danesmoate House,  nas Montanhas Wicklow. O plano era criar a atmosfera e a inspiração, bem como o uso do Slane Castle para as sessões de The Unforgettable Fire em 1984. Embora a banda gravasse principalmente embaixo, Guggi e Gavin Friday costumavam subir para as salas de pintura, e Bono regularmente se juntava a eles em viagens para Dublin para trabalhar com o artista Charlie Whisker.
A sala de controle foi improvisada com máquina de fita, uma mesa de mixagem e outros equipamentos externos foram criados na sala de jantar, com a sala adjacente usado para gravar e executar. As grandes portas que separam as casas foram substituídas por uma tela de vidro, e para manter um ambiente descontraído, uma atmosfera "não-estúdio" para as sessões. A sala de controle foi apelidado de "sala lírica" e o espaço de gravação foi chamado de "sala de música". A banda encontrou a casa para ter um ambiente muito criativo. A grande sala, com teto alto e pisos de madeira criou um "ensurdecedor" som de bateria.
"Tivemos muitas experiências na realização de The Unforgettable Fire. Tínhamos feito bastante coisas revolucionárias... Então nós sentimos, entrando em The Joshua Tree, que talvez as opções não eram uma coisa boa, que as limitações podem ser positivas. E por isso decidimos trabalhar dentro das limitações da música como ponto de partida. Nós pensávamos: vamos realmente escrever canções. Queríamos que o registro fosse menos vago e aberto, atmosférico e impressionista."
— The Edge, sobre The Joshua Tree.

A banda usava o método de triagem através de fitas, no entanto, um aspecto mudou depois das sessões de The Unforgettable Fire: ao invés de gravar cada instrumento separadamente e colocando-as na mixagem, para The Joshua Tree, o U2 gravou todos juntos e mas duas músicas "ao vivo". Os métodos de composições da banda também foram modificados: Eno e Lanois incentivou o interesse em músicas mais antigas, especialmente as raízes da música americana.
O grupo interrompeu as sessões para se juntar a A Conspiracy of Hope Tour em junho de 1986. A turnê adicionou intensidade e potência extra para sua nova música e orientações sobre o que eles iam fazer. Para o baixista Adam Clayton, a turnê validava a "crueza de conteúdo" e suas tentativas de capturar a "frieza e a ganância da América sob Ronald Reagan". Em julho, Bono viajou com sua esposa Ali a Nicarágua e El Salvador e viu em primeira mão o sofrimento dos camponeses agredidos por conflitos políticos e militares, com interveção dos Estados Unidos. As experiências que formaram a base das letras de "Bullet the Blue Sky" e "Mothers of the Disappeared". O grupo sofreu uma tragédia em julho, quando o assistente pessoal de Bono e roadie Greg Carroll foi morto em um acidente de motocicleta em Dublin.



Em Agosto de 1986, o U2 passou a gravação do álbum para Windmill Lane Studios. Continuou compondo e gravando o resto do ano também na Danesmoate House e a casa recém comprada de The Edge, Melbeach. "Mothers of the Disappeared" e "Bullet the Blue Sky" estavam entre as canções que o grupo gravou em Melbeach. Lanois disse que "a maioria dos registros foram feitos na casa de The Edge. Embora as sessões de Danesmoate fossem a espinha dorsal da tonalidade do registro — nós temos um monte de tambores feitos lá". Em Agosto, Robbie Robertson, o ex-guitarrista e o principal compositor da banda The Band, visitou Dublin para completar o álbum que Lanois estava produzindo; Robert gravou duas faixas com o U2 que aparecem em seu álbum solo de mesmo nome, Robbie Robertson.
Um surto criativo em outubro resultou em novas ideias musicais. No entanto, eles foram abandonados na sugestão de Eno para que a banda perdesse o prazo para a conclusão do álbum. A gravação de The Josua Tree terminou em novembro de 1986. Mixes foram criados ao longo das sessões após cada canção gravada. As últimas semanas foram uma corrida frenética para terminar, com a equipe da banda e toda o esgotamento sofrido pela produção. Lanois e o produtor Patrick McCarthy mixaram músicas em Melbeach em uma mesa de mixagem AMEK 2500, quando, sem console de automação, eles precisavam de três pessoas para operar o console. Eno e Flood tinha envolvimento mínimo com as mixagens finais. No final de Dezembro, o grupo contratou Steve Lillywhite, produtor de seus três primeiros álbuns, para remixar os singles em potencial. Sua tarefa era fazer com que suas canções fossem atraídas pelos comerciais de rádio e sua presença de última hora e as mudanças causaram descontentamento entre a equipe de produção, incluindo Eno e Lanois. Lillywhite remixou em uma mesa SSL sendo o lançamento prorrogado para o outro ano.


Após a conclusão do próprio álbum, o U2 voltou ao estúdio em janeiro de 1987 para completar o novo material que foi arquivado em outubro. As "Walk to the Water", "Luminous Times (Hold on to Love)", e "Spanish Eyes", foram concluídos como b-sides de singles planejados. A canção "Sweetest Thing" foi deixado fora do álbum como b-side, como a banda sentiu que era incompleta e não iria se encaixar com as outras músicas. A banda mais tarde lamentou não ter sido concluída para o álbum. A faixa foi regravada como um single da banda para a coletânea musical de 1998, The Best of 1980-1990. A banda queria que The Joshua Tree fosse um álbum-duplo, que teria incluído os b-sides. Bono foi o maior defensor da ideia, considerando que The Edge defendeu a versão de 11 faixas que foi finalmente lançado. A banda concordou que uma faixa, "Birdland", fosse demasiadamente forte para um b-side e segurou-a para um lançamento futuro. Em 2007, uma versão regravada da música, renomeado de "Wave of Sorrow (Birdland)", foi incluído na 20ª edição de aniversário do álbum.
A banda é creditada a compor todas as músicas de The Joshua Tree. O som do grupo no álbum chama as raízes musicais americana e irlandesa em maior grau do que nos álbuns anteriores, seguindo o conselho e influência de de Bob Dylan, Van Morrison e Keith Richards. "I Still Haven't Found What I'm Looking For" tem influências de um gospel muito forte, com um canto de dúvida espiritual de Bono em uma parte superior a um registro vocal. Eno, Lanois e The Edge fornecem um coro no vocal de apoio. A lenta balada ao piano na canção "Running to Stand Still" apresenta traços da música popular e um Blues acústico no slide da faixa no violão e na gaita. "Trip Through Your Wires", outra canção em que Bono toca a gaita, foi descrito por Niall Stokes como uma "brincadeira traquinagem".


The Edge toca guitarra com perfeição em The Joshua Tree, demonstrando a sua marca e seu estilo minimalista com a ênfase no virtuosismo e velocidade que constrastam fortemente c durante o Heavy Metal na década de 1980.
Grande parte desse arranjo foi conseguida com um efeito delay, contribuindo para um repique, som carregado de eco. Por exemplo, o riff na introdução da faixa de abertura, "Where the Streets Have No Name", é uma repetição de seis notas de arpejo, com atraso usado para repetir notas.31 Os riffs de "I Still Haven't Found What I'm Looking For" e "With or Without You", também se destaca o uso de sutil delay. The Edge continuou usando a guitarra ambiente jogando técnicas de jogo que ele tinha utilizado pela primeira vez em The Unforgettable Fire; em "With or Without You", ele usou um protótipo da guitarra infinite para adicionar camadas de sustentação nas notas, uma abordagem que ele assumiu pela primeira vez em seu álbum solo de 1986, Captive.
Em outras canções, toca sua guitarra com mais agressividade: "Exit" foi descrito por Colin Hogg como "decididamente assustador... ". Bono também contribuiu para a composição na guitarra: a melodia da guitarra espanhola em "Mothers of the Disappeared" originada de uma canção que ele compôs na Etiópia para ensinar as crianças sobre higiene básica. Bem como nos registro anteriores, Bono apresenta um expressivo vocal, que muitos críticos classificados como "apaixonado".
A revista Spin constatou que a exploração da música de raíz do grupo resultou em grande expansão do estilo de Bono, dizendo que ele "comanda os sussurros no intervalo, as mensagens cheios de maneirismos blues". Bono atribuiu essa maturação para "se soltando" e "descobrindo outras vozes", e empregando mais de uma retenção no seu canto. Sua voz tornou-se, nas palavras de Thom Duffy, mais "dinâmica" do que tinham sido nos álbuns anteriores. Em "Where the Streets Have No Name", sua voz varia muito em seu timbre (como o escritor Mark Butler descreve, "ele suspira, geme, ele grunhe, ele exala um sinal acústico, ele permite que sua voz estale") e por seu tempo de uso no rubato para recompensar um pouco as notas cantadas na batida. Para o autor Susan Fast, "With or Without You" marca a primeira em que ele "expandiu seu alcance vocal para baixo, de forma apreciável".
Quanto as letras das músicas podemos ver nitidamente que a  imagem mental de um deserto americano foi uma inspiração para o grupo durante o lançamento do álbum.


Bono é creditado como o único compositor do álbum. Tematicamente, o álbum contrapõe antipatia pelos Estados Unidos contra a profunda fascinação da banda com o país, seus espaços abertos, liberdades e ideais. A raiva é particularmente dirigida à percepção da ganância da administração de Ronad Reagan e sua política externa na América Central. Bono disse: "Eu comecei a ver duas Américas, a América mítica e a América real", por isso o título do álbum The Two Americas (As Duas Américas). A banda queria uma música com um senso de localização e de uma qualidade "cinematográfica" e por isso as imagens do álbum foram idealizadas pelos escritores americanos cujas obras a banda se inspirou.  Em muitos casos, o deserto é usado como uma metáfora para a "seca espiritual". Uma faixa que representa principalmente os temas é a canção "In God's Country", que os críticos interpretaram como abordagem do papel da América como a "terra prometida". Clayton explicou o impacto das imagens do deserto: "O deserto foi extremamente inspirador para nós como imagem mental para este registro. A maioria das pessoas tomariam o valor do deserto de cara, e acho que é algum tipo de lugar inóspito, que naturalmente, é verdade. Mas no plano direito da mente, é também uma imagem muito positiva, porque você realmente pode fazer alguma coisa com tela em branco, que é efetivamente o que o deserto é".
"Eu amo estar lá, eu amo a América, eu amo o sentimento de espaços abertos, eu amo os desertos, eu amo as cadeias montanhosas, eu ainda amo as cidades. Assim, tendo caído no amor com a América ao longo dos anos que nós estivemos lá em turnê, eu tive então que a 'lidar com' a América e do jeito que estava me afetando, porque a América está a produzir tal efeito sobre o mundo no momento. Neste disco eu tinha que lidar com isso no plano político pela primeira vez, de uma maneira sutíl".
— Bono, sobre a inspiração temática do álbum.


As preocupações políticas e sociais foram a base para várias faixas. Bono escreveu a letra de "Bullet the Blue Sky" depois de visitar El Salvador e testemunhar como a intervenção militar norte-americana a guerra civíl do país a ferir o povo local. Esta viagem também inspirou "Mothers of the Disappeared", depois que Bono se reuniu com os membros do COMADRES — as Mães dos Desaparecidos — um grupo de mulheres cujos filhos foram mortos ou "desapareceram" nas mãos do governo durante a guerra no El Salvador. A greve dos mineiros do Reino Unido de 1984 inspirou a letra de "Red Hill Mining Town", que Bono escreveu a partir da perspectiva de um casal afetado pela greve. A história de um casal afetado pela heroína foi a base para "Running to Stand Still", que Bono definiu em um Ballymun Flats (apartamento) em Dublin. Para "Where the Streets Have No Name", ele escreveu a letra em resposta à ideia de que, em Belfast, a religião de uma pessoa e renda pode ser reduzido a partir do arruamento do local onde vivem. "Exit" retrata um assassino psicótico, embora Clayton sugira a linha "So hands that buildCan also pull down" ("Então, mãos que costroem também podem destruir") é também uma sátira ao conflito nas relações internacionas do governos dos Estados Unidos.


Bono descreveu em 1986 como "um ano extremamente ruim" para ele, o que se refletiu nas letras. Seu casamento estava sob pressão, em parte devido ao período de longa gestação do álbum, a banda foi criticada pela imprensa irlandesa para a sua participação no concerto beneficente Self Aid, e seu assistente pessoal, Greg Carrol foi morto em um acidente de moto em Dublin. Bono disse: "É por isso que o deserto me atraiu como uma imagem. Esse ano foi realmente um deserto para nós". "With or Without You" foi descrita quando ele estava lutando para conciliar o seu desejo de viajar como músico com suas responsabilidades domésticas. "One Tree Hill", nomeado após o pico vulcânico na terra natal de Carrol, na Nova Zelândia, Bono descreve como se sentiu no funeral de Carrol. O álbum é dedicado à sua memória.
A fé religiosa do grupo foi uma fonte de inspiração também para algumas letras. Em "I Still Haven't Found What I'm Looking For", Bono afirma sua fé, mas com sinais de dúvida espiritual ("I believe in Kingdom Come"... "But I still haven't found what I'm looking for"/"Eu acredito na vinda do Reino"... "Mas eu ainda não encontrei o que estou procurando"). Alguns críticos supõem que o local que Bono está se referindo em "Where the Streets Have No Name" é o Céu. Essas duas músicas foram apontados por críticos como prova de que a banda estava em uma "busca espiritual".


Vários críticos interpretam "With or Without You" em ambos os modos, romântico e espiritual. Referências bíblicas são feitas em outras músicas como "Bullet the Blue Sky" ("Jacob wrestled the angel"/"Jacó lutou contra o anjo", as imagens de fogo e enxofre) e "In God's Country" ("I stand with the sons of Cain"/Eu estou com os filhos de Caim"). Thom Duffy interpretou o álbum como uma exploração da "incerteza e a dor de uma peregrinação espiritual através de um mundo sombrio e áspero".
Quando ao contexto gráfico do álbum podemos dizer que a árvore de Josué, que foi apresentado ao longo da arte do álbum está localizada no Deserto de Mojave.
A capa do álbum foi desenhada por Steve Averill e a banda desenvolveu a ideia a partir do registro de "imagens e localização cinematográfica" no deserto. O conceito inicial para a capa foi para representar o deserto, onde conheceu a civilização e, por conseguinte, um dos títulos provisórios para o álbum foi The Desert Songs (As Canções do Deserto). Eles pediram a seu fotógrafo Anton Corbijn a procurar locais nos Estados Unidos que iria capturar este contexto. De 14 a 16 de dezembro de 1986, a banda viajou com Corbijn e Averill em um ônibus ao redor do deserto de Mojave na Califórnia, para uma sessões de fotos durante três dias. O grupo permaneceu em pequenos hotéis e começando na paisagem do deserto na cidade fantasma em Bodie antes de se mudar para locais como Zabriskie Point e em outros sítios do Vale da Morte. Para as filmagens, Corbijn alugou uma câmera panorâmica para captar mais paisagens do deserto, mas sem qualquer experiência anterior com a câmera, ele não estava familiarizado com a forma de ajustá-la. Isto o levou a focalização no fundo e deixando a banda um pouco fora de foco. Corbijn disse: "Felizmente não havia muita luz". Mais tarde, ele contou que a ideia principal das filmagens foi justapor "o homem e o meio ambiente, os irlandeses na América".
Na noite após os primeiro dias de filmagens, Corbijn disse a banda sobre as árvore de Josué (Yucca brevifolia), uma planta resistente e retorcida nos desertos do sudoeste americano, o que o fez sugerir na utilização na capa. Bono consultou a bíblia e teve o prazer de descobrir o significado religioso da planta: os primeiros colonos, de acordo com a lenda de Mórmon, o nome da planta após o Antigo Testamento do profeta Josué, com ramos alongados lembrou-lhes da árvore de Josué, erguendo as mãos em oração. No da seguinte, Bono declarou que o álbum deveria ser intitulado como The Joshua Tree. Naquele mesmo dia, enquanto dirigia na rota 190, na Califórnia, eles avistaram um pé de árvore sozinha no deserto, visto que esta planta é geralmente encontrada em grupos. Corbijn tinha esperança de encontrar uma única árvore, pois ele pensava que poderia resultar em melhores fotografias do que a banda se estar em meio a várias árvores. Eles pararam o ônibus e fotografaram com a planta isolada por cerca de 20 minutos, algo que The Edge o chamou de "bastante espontânea". Apesar da filmagem no deserto, o grupo estava em um tempo frio. Bono explicou, "estávamos congelando e tivemos que vestir nossos casacos, de modo que seria pelo menos, um 'look' como um deserto. Essa é uma das razões por que aparece ser tão sombrio". No último dia de filmagem foi gasto em cobertas de neve na cidade fantasma, para o desgosto de Bono.
"Estou muito orgulhoso das fotos, eu estou feliz por fazer parte deles. Mas eu acho que as pessoas sentiram que levamos muito a sério. Foi definitivamente o mais sério, eu acho, que você pode fotografar uma banda. Você não conseguiria ir mais abaixo desta linha, a menos que você começasse a fotografar túmulos." — Anton Corbijn, sobre o tom sério das imagens da capa.
A ideia original de Corbijn para a capa era ter uma foto da árvore de Josué na frente, com a banda em uma continuação da parte de trás da fotografia. Em última análise, foram utilizadas fotografias separadas para cada lado da capa; uma imagem do grupo Zabriskie Point foi colocado na frente, enquanto que a imagem deles com a árvore aparece no verso. A Rolling Stone acredita que o título e as imagens da árvore na capa, convém de um álbum preocupado com a "resistência em face de desolação social e político absoluto". Em 1991, a Rolling Stone listou o álbum na posição 97 em sua lista dos "100 Melhores Capas de Álbuns de Todos os Tempos". A árvore fotografada para a capa caiu por volta de 2000.
Quando a divulgação do álbum sabe-se que pouco antes do lançamento de The Joshua Tree, Bono sofreu de um pânico inesperado, visto que o álbum completo não era o suficiente. A Island Records gastou mais de $100 mil em exposições em lojas, anunciando o álbum. O presidente Lou Maglia o chamou de "o esforço de merchandising mais completo já montada". The Joshua Tree foi lançado em 9 de março de 1987, a primeira versão a ser disponibilizada em disco compacto, disco de vinil e fita cassete, tudo na mesma data. A venda nas lojas de discos na Grã-Bretanha e da Irlanda teve início à meia-noite, para acomodar grande quantidade de fãs que estavam na fila para comprar o álbum.
O sucesso de The Joshua Tree  fizeram o U2 virar uma das maiores bandas de rock da atualidade.
The Joshua Tree tornou-se na época, o álbum mais vendido em curto prazo na história britânica, vendendo mais de 300.000 exemplares em apenas 2 dias. Em 21 de março de 1987, ele estreou no UK Albums Chart na 1º posição, passando duas semanas na primeira posição e manteve-se nas paradas por 163 semanas. Nos Estados Unidos, nas paradas da Billboard 200, o álbum estreou em 4 de abril de 1987 na 7º posição, a maior estréia de um álbum de estudio nos Estados Unidos em quase sete anos. Dentro de três semanas ele liderou as paradas, onde permaneceu durante 9 semanas consecutivas. O álbum passou um total de 101 semanas na Billboard Top Pop Albums. Em 13 de maio de 1987, a Recording Industry Association of America (R.I.A.A.) certificou o álbum com 3x platinas. Todos os álbuns anteriores do grupo reentraram nas paradas da Billboard Top Pop Albums em 1987. No Canadá, o álbum estreou na posição 51 nas paradas da RPM Top 100 Albums e, em 21 de março de 1987, subiu para a 1º posição. Dentro de 14 dias de lançamento, vendeu 300.000 unidades no Canadá e foi certificado com 3x platina.
The Joshua Tree liderou as paradas de álbuns em 19 outros países, incluindo a Áustria, Suíça, Nova Zelândia e Suécia. A Rolling Stone declarou que com o aumento do status do álbum, o U2 passou de "heróis para superstars". Foi o primeiro álbum de um artista a vender 1 milhão de cópias em CDs nos Estados Unidos. O U2 se tornou a quarta banda de rock a ser destaque na capa da revista Time (seguida pelos Beatles, The Band e The Who), que declarou que a banda é "Rock's Hottest Ticket".
The Joshua Tree recebeu críticas positivas quase que universalmente, o melhor da carreira a esse ponto. A Rolling Stone escreveu: "Para uma banda que sempre se especializou em inspirações, em grandes gestos na vida — uma banda determinada a ser importante — The Joshua Tree poderia ser um dos grandes, e isso é precisamente o que parecer ser". A crítica do som do álbum é como "o casamento de diversas texturas de The Unforgettable Fire para canções totalmente formadas, muitas delas tão agressivas como as do sucesso de War". Steve Morse, do The Boston Glode, ecoou estes sentimentos em sua opinião, afirmando: "É mais um relatório de progresso espiritual, conseguindo envolver na música um equilíbrio saudável entre a exuberância de seu último álbum de 1984, The Unforgettable Fire, e o exaltado rock de seus primeiros anos de carreira." Morse chamou-lhe de "o trabalho mais difícil até agora" e também de "o disco de rock mais gratificante do ano novo".
A revista Q deu ao álbum uma classificação de 5 estrelas, lembrando que "a sua reinvenção da arena rock soa tão apaixonado como sempre" e que o álbum atinge "uma mistura bem equilibrada de intimidade e poder".


A NME elogiou o álbum como "um melhor e mais corajoso registro já feito do que qualquer outro que aparecesse em 1987... É o som que fazem as pessoas tentarem, que ainda procuram...". Em uma classificação de 5 estrelas, Thom Duffy do Orlando Sentinel disse que as canções têm "poder exultante" e que, "o The Joshua Tree se destacou ainda mais em contraste com o seu ambiente musical estéril nas rádios de rock". Ele elogiou a musicalidade dos integrantes do grupo, chamando a voz de Bono de "dolorosa", a seção rítmica de Clayton e Mullen de "afiadas/nítidas", e a guitarra que The Edge tocava, de "a melhor".
A New Zealand Herald deu ao álbum uma classificação de 5 estrelas, chamando-lhe de "álbum com canções convincentes". O jornal considerou que o poder do registro está na sua concentração, e que há uma base, praticamente de todas as canções. Na capa da revista Time, em uma história sobre o U2, Jay Cocks disse que era o melhor álbum da banda desde então, comentando que teve uma grande profundidade temática.108 A revista Spin, afirmou que The Joshua Tree foi o primeiro álbum de sucesso em um contexto geral, porque finalmente se livra de uma abordagem sedutora, porém, limitando o cântico e o zumbido do material anterior. A crítica declarou: "Não há música ruim no disco" e que "cada uma tem seu encaixe".
A The Joshua Tree Tour foi à primeira turnê em que a banda fez concertos em estádios, ao lado de arenas menores.

O documentário Rattle and Hum com imagens gravadas da turnê de The Joshua Tree, e que acompanha o álbum duplo de mesmo nome, inclui nove faixas de estúdio e seis performances ao vivo do U2. Lançado em outubro de 1988, o álbum e o filme foram concebidos como um tributo à música americana, incluindo gravações no Sun Studios em Memphis e performances com Bob Dylan e B. B. King. Rattle and Hum teve uma performance modesta na bilheteria e recebeu críticas mistas de ambos os filmes e críticos musicais. Um editor da Rolling Stone falou da excitação do álbum; outros, descrevendo-a como "bombástica e equivocada". A maioria do novo material do álbum foi tocado em 1989, na turnê Lovetown Tour, fazendo shows na Austrália, Japão e Europa, porque a banda queria evitar a reação norte-americana. Além disso, eles cresceram insatisfeitos com suas performances ao vivo; Mullen disse: "Fomos os maiores, mas não fomos os melhores". Com uma sensação de estagnação musical, Bono disse aos fãs em uma das últimas datas da turnê que era "o fim de algo para o U2", e que eles tinham que "ir embora [...] e tudo apenas como um sonho novamente"
"A moda das palavras neste disco foram: inútil, descartável, obscura, sexy, industrial (muito bom), sério, educado, doce, justo, rock e linear (muito ruim). Era bom se uma canção levava você em uma viagem ou se fez você pensar que seu riff estava quebrado, ruim se fizesse você lembrar dos estúdios de gravação ou do U2...". — Brian Eno, durante a gravação de Achtung Baby.75
Incomodado com a crítica de Rattle and Hum (1988), a banda procurou transformar-se musicalmente. Buscando inspiração na véspera da reunificação alemã, que começou a trabalhar em Achtung Baby no Hansa Studios em Berlim, em outubro de 1990, com os produtores Daniel Lanois e Brian Eno. As sessões foram repletas de conflitos, como a banda argumentou sobre a sua direção musical e a qualidade de seu material. Enquanto Clayton e Mullen preferiram um som semelhante ao trabalho anterior do U2, Bono e The Edge foram inspirados pela música industrial e música eletrônica europeia, e defendeu uma mudança no estilo musical. Semanas de tensão e de progresso lento, chegaram a considerar romper a banda, mas eles fizeram um grande avanço com a redação improvisada da canção "One". Eles voltaram para Dublin em 1991, onde a moral melhorou e a maior parte do álbum foi concluída.


A Zoo TV Tour foi um intenso evento de multimídia, com um palco que usou dezenas de telas de vídeo.
Em novembro de 1991, o U2 lançou Achtung Baby. O álbum representou a mudança calculada na direção musical e temática para o grupo; a mudança foi um de seus mais dramáticos desde The Unforgettable Fire. Em termos sonoros, o álbum obtém influências do rock alternativo, dance music e música industrial da época, com a banda referindo-se à sua partida musical como "quatro homens derrubando The Joshua Tree". Tematicamente, foi um registro mais introspectivo e pessoal; era mais sombria, entretanto, às vezes, mais irreverente do que os trabalhos anteriores da banda. Comercialmente e criticamente, tem sido um dos maiores sucessos da banda. Ele produziu cinco singles de sucesso nas paradas, incluindo "The Fly", "Mysterious Ways" e "One", sendo uma parte crucial do início da reinvenção da banda na década de 1990.



 Tal como The Joshua Tree (1987), muitas publicações citaram o álbum como um dos maiores do rock.
Como Achtung Baby (1991), a Zoo TV Tour de 1992 e 1993, foi uma ruptura inequívoca com o passado da banda. Em contraste com as configurações de estágio austero de eventuais turnês anteriores do U2, a Zoo TV foi um evento elaborado em multimídias. É satirizado o caráter universal da televisão e sua indefinição de notícias, entretenimento, e das televendas, tentando incutir uma "sobrecarga sensorial" em sua audiência. Foi caracterizada por grandes telas de vídeos, que mostravam os efeitos visuais, videoclipes aleatórios da cultura pop e frases de textos piscando. Considerando que a banda era conhecida por suas sérias performances ao vivo na década de 1980, os concertos da Zoo TV Tour foram intencionalmente ironizadas e auto-depreciativas.
Durante uma pausa da turnê Zoo TV em meados de 1993, o álbum Zooropa deu sequência a muitos dos temas de Achtung Baby e da própria turnê. Inicialmente concebido como um EP, a banda expandiu Zooropa inteiramente em um LP. Foi uma partida ainda maior a partir de seus estilos anteriores, incorporando influência dance e outros efeitos eletrônicos. Johnny Cash participou nos vocais da canção "The Wanderer". A maioria das canções foram tocadas pelo menos uma vez durante as etapas da turnê em 1993, visitando a Europa, Austrália, Nova Zelândia e Japão, sendo que metade das faixas do álbum tornaram-se comuns no setlist. Embora o sucesso de Zooropa tivesse ganhado o "Melhor Álbum Alternativo", a banda considera o álbum como uma mistura de sentimentos, porque eles sentiam que era mais um interlúdio. ("Numb", "Lemon" e "Stay - Faraway, So Close!")





Em 1995, o U2 lançou um álbum experimental chamado Original Soundtracks 1. Brian Eno, produtor de três álbuns anteriores do U2, contribuiu como um parceiro integra, incluindo a escrita e gravação. Por esta razão e devido à natureza altamente experimental do disco, a banda optou por lançá-la sob o apelido de Passengers para distingui-lo dos álbuns convencionais do grupo. Mullen disse sobre o álbum: "Há uma linha fina entre a música interessante e autoindulgência. Atravessamos-lo no registro de Passengers". Recebeu inúmeras críticas negativas. No entanto, o single "Miss Sarajevo" com Luciano Pavarotti, Bono o cita como uma de suas canções favoritas do grupo, sendo bem sucedida.


Em 1997, a banda lançou o álbum Pop, sendo a continuação de sua experimentação: loop, programação, sequenciamento, ritmo e amostragem, fornecem ao álbum pesados ritmos de Funky Dance. Lançado em março, o álbum estreou no número 1 em 35 países e atraiu principalmente comentários positivos. A Rolling Stone, por exemplo, declarou que o U2 tinha desafiado as probabilidades e fizeram algumas das maiores músicas de suas vidas. Outros achavam que o álbum foi uma grande decepção e as vendas eram baixas em comparação com os álbuns anteriores. A banda apressou-se em terminar o álbum a tempo para a turnê iminente pré-agendada. ("Discothèque")


A etapa da Popmart Tour contou com um arco de ouro, um limão gigante, e até o momento, a maior tela LED do mundo. A turnê subsequente, Popmart Tour, foi iniciada em abril de 1997. Como a Zoo TV, ela ironizou a cultura pop e tinha a intenção de enviar uma mensagem sarcástica os que acusaram o U2 de comercialismo. O estágio incluiu um arco de ouro amarelo de cem pés (30 metros) de altura (uma reminiscência do logotipo da McDonald's), 46 metros de comprimento da tela de vídeo e 12 metros de altura do imão gigante.
O adiamento da data de lançamento de Pop (1997) a fim de completar o álbum, implicou na redução do tempo de ensaio para a turnê, o que ocasionou alguma dificuldades nas performances de shows. Um destaque da turnê foi o concerto em Sarajevo, onde a banda foi o primeiro principal grupo a realizar ali após a Guerra da Bósnia. Mullen descreveu o show, dizendo: "Uma experiência que eu nunca irei esquecer para o resto da minha vida, e seu tivesse de passar vinte anos na banda apenas para tocar neste show, e tenho feito isso, eu acho que teria valido a pena". Bono disse: "Um dos mais difíceis e uma das mais doces noites da minha vida".
Após a recepção comparativamente pobre de Pop (1997), a banda declarou que eles "reaplicariam ao trabalho... de uma das melhores bandas do mundo" e desde então, têm buscado um som de Rock mais convencional misturado por suas influências de suas explorações musicais na década de 1990.
O álbum All That You Can't Leave Behind foi lançado em outubro de 2000, e foi produzido por Brian Eno e Daniel Lanois. Para muitos que não foram conquistados pelas músicas do grupo nos anos 1990, considerou-se um retorno à graça. A Rolling Stone disse a "terceira obra-prima" do U2, ao lado de The Joshua Tree (1987) e Achtung Baby (1991). O álbum estreou na posição de número 1 em 22 países e seu single de sucesso mundial "Beautiful Day", ganhou três Prêmios Grammy. Os outros singles do álbum também ganharam três Grammy Awards. ("Stuck in a Moment You Can't Get Out Of", "Elevation"
 e "Walk On")





Para a Elevation Tour, o U2 realizou um ambiente em escala reduzida, retornando para arenas, depois de dez anos de produções em estádios. Um palco em forma de coração e uma rampa permitindo uma maior proximidade ao público. Após os ataques de 11 de setembro, o novo álbum ganhou uma ressonância adicionada e, em outubro, o grupo realizou um concerto no Madison Square Garden, em Nova Iorque. Bono e The Edge disseram mais tarde que esses shows em Nova Iorque estavam entre suas performances mais memoráveis e emocionais. No início de 2002, a banda realizou um show durante o intervalo do Super Bowl onde homenagearam as vítimas dos ataques de 11 de setembro de 2001 que, de acordo com a Sports Illustrated, foi o melhor show de intervalo da história do Super Bowl.
O álbum de estúdio seguinte, How to Dismantle an Atomic Bomb, foi lançado em novembro de 2004. A banda estava procurando um som de Rock mais difícil de tocar do que All That You Can't Leave Behind (2000). Tematicamente, Bono afirmou que "muitas das canções, são hinos de ingenuidade, uma rejeição à sabedoria". O primeiro single, "Vertigo", foi apresentado na televisão em um comercial exibido internacionalmente pelo iPod da Apple, por um iPod especial do U2 e pela caixa especial The Complete U2 (2004), que foram lançadas como parte da promoção com a Apple. O álbum estreou no número 1 nos Estados Unidos, onde as vendas da primeira semana foi o dobro das vendas de All That You Can't Leave Behind, estabelecendo um recorde para a banda. Afirmando-o como um dos concorrentes dos três melhores álbuns do U2, Bono disse: "Não há canções fracas. Mas, como um álbum, o todo não é maior que a soma de suas partes, e isso me irrita".


A Vertigo Tour contou com um setlist que variaram mais do que em datas de qualquer turnê da banda desde Lovetown Tour, e incluiu músicas não tocadas desde 1980. Como a Elevation Tour, a Vertigo Tour foi um sucesso. O álbum e seus singles ganharam Prêmios Grammy em todas as oito categorias em que o grupo foi nomeado. Em 2005, Bruce Springsteen iniciou o Rock and Roll Hall of Fame. O filme 3D do concerto-filme, U2 3D, foi rodado em nove concertos durante a América Latina e na etapa australiana da Vertigo Tour, sendo lançado em 23 de janeiro de 2008. ("Sometimes You Can't Make It on Your Own")


Em agosto de 2006, a banda incorporou seu negócio editorial nos Países Baixos após o nivelamento da isenção dos artistas irlandeses no imposto de duzentos e cinquenta mil euros. The Edge afirmou que as empresas, muitas vezes, buscavam minimizar os seus encargos fiscais. O movimento foi criticado pelo parlamento irlandês. A banda disse que a crítica era injusta, afirmando que a aproximidade de 95% de suas atividades teve lugar fora da Irlanda, que fossem tributadas a nível mundial devido a isso, e que estavam "todos os investidores pessoais e empregadores no país". Em março de 2008, o U2 assinou um contrato de 12 anos com a Live Nation, no valor de cem milhões de dólares, o que inclui o controle da Live Nation sobre a mercadoria da banda, patrocínio e seu site oficial.
A gravação para o décimo segundo álbum de estúdio do U2, No Line on the Horizon (2009), começou com o produtor Rick Rubin em 2006, mas as sessões foram de curta duração e o material foi arquivado. Em junho de 2007, a banda começou as novas sessões com Brian Eno e Daniel Lanois, que contribuíram não só como produtores, mas pela primeira vez com o U2, como compositores também. A gravação continuou até dezembro de 2008 nos Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Fez, no Marrocos, onde a banda explorou a música norte africana. Pretendia ser um trabalho mais experimental do que seus dois álbuns anteriores, sendo lançado em fevereiro de 2009, recebendo críticas positivas, incluindo a sua primeira revisão de cinco estrelas da Rolling Stone. Os críticos, no entanto, observaram que não era tão experimental como o esperado. O álbum estreou no número 1 em mais de 30 países, mas as vendas do álbum foram relativamente baixas para os padrões da banda e não continha um single de sucesso. ("Get on Your Boots",
"Magnificent" e "I'll Go Crazy If I Don't Go Crazy Tonight")




O grupo começou a U2 360° Tour em 2009. A turnê contou com a maior estrutura de palco em concertos, apelidado de "Garra", e um de seus 360º de configuração de teste/audiência que os fãs eram permitidos cercar todos os lados do palco. A turnê visitou os estádios da Europa e Estados Unidos em 2009. No final do ano, a Rolling Stone disse que o U2 era um dos oito "Artistas da Década". A turnê da banda os classificou na segunda posição em total de concertos da década, atrás de The Rolling Stones, embora a banda tivesse um lucro significantemente superior em relação aos Stones. Eles foram a única banda do "top 25" da década de 2000, a vender por fora cada show em que  tocaram. O U2 retomou a U2 360º Tour em 2010, com as etapas na Europa, Austrália e Nova Zelândia. No entanto, sua aparência em manchete agendada ao Festival de Glastonbury 2010 e sua etapa norte-americana naquele ano, foram adiadas após uma lesão séria que Bono sofreu. Estas aparições foram reprogramadas para 2011, após a etapa sul-africana e América do Sul e do Festival de Glastonbury 2011. A turnê foi concluída em julho de 2011, com uma renda bruta de mais de 736 milhões de dólares, e um atendimento total de 7.268.430 espectadores, ambos os valores, recorde para uma única turnê. A revista Forbes estima que a banda ganhou 78 milhões de dólares, entre maio de 2011 e maio de 2012, tornando-se o quarto artista musical mais bem pagos.
Em julho de 2012, o presidente do selo Mercury Records, Jason Iley, anunciou que o décimo terceiro álbum de estúdio do U2 será lançado em 2013. A previsão é de que o novo álbum inclua as canções "Return of the Stingray Guitar" e "Glastonbury".


Considerações finais
Em 1987, o U2 vivia uma fase de transição, passando de promessa à integrante efetivada no primeiro escalão do Rock mundial. A banda já havia lançado álbuns convincentes (“Boy”, “October”, “War” e “Unforgettable Fire”), emplacado hits (“Sunday Bloody Sunday” e “New Year’s Day”), e projetado seu Rock político-social da Irlanda para todo o planeta. E nesta jornada global, a primeira grande aventura foi rumo à America, foi “The Joshua Tree”.
Considerado o divisor de águas na carreira da banda, “The Joshua Tree” é um tributo à música norte-americana, homenageando artistas como Bob Dylan, B.B. King e Billie Holiday (parte da crítica na época “torceu o nariz” para o álbum, por considerá-lo pretensioso). Produzido por Daniel Lanois e Brian Eno, parceiros de longa data da banda, o trabalho traz todos os elementos que já haviam consagrado a banda (a bateria única de Lary Mullen Jr., o econômico e eficiente baixo de Adam Clayton, a sempre reconhecível guitarra de The Edge e a fantástica voz de Bono) envernizados com uma concepção “Made In USA”.
No ‘track list’, faixas que posteriormente se tornaram clássicos não só da banda como do Rock Pop mundial, entre elas a maravilhosa “Where The Streets Have No Name” e os hits “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” e “With Or Without You”, além das excelentes “Bullet The Blue Sky” e “In God’s Country”.
“The Joshua Tree” entrou direto na liderança das paradas do Reino Unido e posteriormente ocupou a mesma posição nos EUA. “With Or Without You” e “I Still Haven’t Found What I’m Looking For” foram as músicas mais executadas nas rádios norte-americanas durante um bom tempo e o U2 se tornou a quarta banda a ser capa da revista Time (as outras tinham sido os The Beatles, The Band e o The Who).
Mais do que pelos seus estrondosos números, “The Joshua Tree” será sempre lembrado como um fantástico álbum que definitivamente consagrou esta banda que é até hoje um dos maiores nomes da música mundial.

Integrantes
Bono Vox - compositor, vocalista, ativista e filantropo, tocando instrumentos como violão, guitarra e gaita.
The Edge (David Howell Evans, nascido em Londres, em 8 de agosto de 1961) - é compositor e ativista, sendo o principal guitarrista do grupo, tocando guitarra (guitarra elétrica), teclado, piano, baixo e backing vocal em diversas canções.
Adam Clayton (Adam Charles Clayton, nascido em Oxfordshire, 13 de março de 1960) - é compositor, tocando baixo (baixo elétrico) e sintetizador.
Larry Mullen Jr. (Lawrence Joseph Mullen Jr., nascido em Dublin, 31 de outubro de 1961) - é compositor, cantor e ator, tocando instrumentos como bateria, percussão e sintetizador.

Músicas
Side One
"Where the Streets Have No Name"
"I Still Haven't Found What I'm Looking For"
"With or Without You"  
"Bullet the Blue Sky"  
"Running to Stand Still"

Side Two
"Red Hill Mining Town"  
"In God's Country"  
"Trip Through Your Wires"  
"One Tree Hill"  
"Exit"  
"Mothers of the Disappeared"

Fotos do vinil


Fotos: Diego Kloss

Comentários

  1. U2 um marco dos anos 80/90 - utilizei algumas músicas dos mesmos para ver a diferenca do som pobre do CD em relação aos sons do LP - foram por mim escolhidos por ter percebido (quando ainda vivia na ilusão do CD ser melhor) que as músicas eram pobres e sem os graves (principalmente na "I still haven´t ..." e na "With or without you" e descobri que no vinil o som muito melhor com o brilho e os graves característicos da banda. Esta banda e o PINK FLOYD (em THE WALL) foram os que após fazer testes cegos (LP x CD) que provaram para mim a tristeza e pobreza do som do CD. (nao do digital - mas da midia CD). O VINYL (gosto de escrever com Y) sempre foi e sempre será mais fiel que o cedezinho... mas este assunto vai longe nè? fica pra outra hora,. viva o U2

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    1. Viva o U2... hehehe
      Mas o vinil é melhor com certeza!
      Abraço

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